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Menina diz ter sido vítima de estupro pelo padrasto dos 8 aos 11 anos e Polícia Civil investiga o caso

Homem ameaçava a enteada com uma faca, dizendo que, se ela contasse os abusos para alguém, iria matar a própria vítima e a mãe dela, segundo o relato repassado à Polícia Militar.


Atualizado 24/07/2020 19:53





Faca foi apreendida pela Polícia Militar em Pres Prudente — Foto: Polícia Militar




A Polícia Civil investiga um suposto caso de estupro em sequência de uma menina, em Presidente Prudente (SP), que teria sido vítima de seu próprio padrasto durante três anos consecutivos.



O caso foi registrado nesta sexta-feira (24) na Delegacia Participativa, após a Polícia Militar ter sido acionada para o atendimento da ocorrência de averiguação de estupro.



Quando chegaram ao local, os policiais depararam-se com uma adolescente, de 13 anos, que é a suposta vítima, juntamente com a sua mãe.



A mãe relatou aos militares que a sua filha havia contado que sofria abusos sexuais de seu padrasto no período em que tinha de oito a 11 anos de idade.



De acordo com o relato ouvido pela Polícia Militar, o homem ameaçava a adolescente com uma faca, dizendo que, se ela contasse a situação dos abusos para alguém, iria matar primeiramente a mãe e depois a própria vítima.



Ainda segundo o relato repassado à Polícia Militar, o padrasto amolava a faca na frente da enteada, enquanto fazia as ameaças, para ter “maior poder de intimidação”.



Os supostos abusos geralmente ocorriam durante a noite, pois a mãe chegava em casa tarde do serviço, por trabalhar em um restaurante.



A adolescente disse que, depois que teve coragem de recusar os estupros, passou a apanhar quase todos os dias do padrasto.



A mãe indicou aos policiais o lugar onde seu marido trabalhava como pedreiro, nas proximidades da residência da família, e os militares dirigiram-se ao local, onde o encontraram.



A Polícia Militar apreendeu uma faca e todos foram levados à Delegacia Participativa, onde a Polícia Civil registrou o Boletim de Ocorrência de estupro de vulnerável e ainda requisitou laudos do Instituto Médico Legal (IML) e medida protetiva da Justiça à vítima.



As investigações serão conduzidas pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).



Já o padrasto foi liberado após o registro do caso.



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