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Em pânico, Europa se prepara para segunda onda de covid-19 - Adamantina Notìcias

Países recorrem a medidas emergenciais como fechamento de bares, restaurantes e escolas para tentar conter o aumento de casos da doença

Atualizado 15/10/2020 às 13:39

Em pânico, Europa se prepara para segunda onda de covid-19  -  Adamantina Notìcias

Países europeus começaram a fechar escolas e cancelar cirurgias, indo muito além das restrições à vida social agora que autoridades sobrecarregadas enfrentam o pesadelo de um ressurgimento do novo coronavírus às vésperas da chegada do inverno.

A maioria da nações da Europa amenizou seus lockdowns durante o verão para começar a reativar as economias já a caminho de retrações e cortes de empregos inéditos resultantes da primeira onda da pandemia.

Mas a volta das atividades normais — de restaurantes cheios a novos semestres nas universidades — desencadeou um pico acelerado de casos em todo o continente.

Bares e pubs foram dos primeiros a fechar ou ser obrigados a encurtar o expediente nos novos lockdowns, mas agora as taxas de infecção crescentes também estão testando a determinação dos governos a manter as escolas abertas e os atendimentos de saúde não relacionados à covid em funcionamento.

Casos disparam na República Tcheca

A República Tcheca, que tem o pior índice per capita europeu, trocou o ensino presencial pelo virtual e os hospitais começaram a suspender operações sem urgência para liberar leitos. Bares, restaurantes e clubes fecharam.

"Às vezes estamos à beira do choro, isso acontece com bastante frequência agora", disse Lenka Krejcova, chefe de enfermagem do hospital Slany, no noroeste de Praga, enquanto operários corriam pelos corredores para transformar uma ala geral em um departamento para pacientes de covid-19.

Nesta quarta-feira, as autoridades de Moscou disseram que adotarão o ensino virtual para muitos estudantes a partir de segunda-feira, e a Irlanda do Norte anunciou um fechamento de duas semanas das escolas.

Alemanha, Reino Unido e França resistem

As grandes economias europeias da Alemanha, Reino Unido e França vêm resistindo à pressão para fechar as escolas, uma medida que criou transtornos para a força de trabalho durante os lockdowns de primavera, já que os pais tiveram que se dividir entre os cuidados com os filhos e o trabalho em casa.

"É uma bagunça, é uma bagunça, meu filho, o que posso dizer? Realmente não sabemos o que será de nós", disse um aposentado italiano em Roma.

Fonte:R7

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