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Alexandre Garcia: É necessária uma retomada econômica antes que seja tarde

O comentarista analisou o gesto de Jair Bolsonaro em ir ao STF nesta quinta falar com o ministro Dias Toffoli sobre o impacto que a Covid-19 pode deixar na economia do Brasil

O presidente Jair Bolsonaro, um grupo de ministros e empresários foram nesta quinta, 7, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para falar com o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, sobre a economia do país e a importância de flexibilizar a abertura do comércio, em meio às restrições das atividades e ao isolamento social causados pela pandemia do novo coronavírus.


De acordo com o presidente executivo do Instituto Aço Brasil e coordenador da Coalizão Indústria, Marco Polo de Mello Lopes, os industriais estão enfrentando uma crise profunda de demanda ocasionada pelo fechamento do comércio.

Para o comentarista Alexandre Garcia, hoje foi dado um passo importante na direção da retomada da economia. “Passos dados na Praça dos Três Poderes, de onde saíram todos do Palácio do Planalto em direção ao Supremo.Ao lado do presidente e seus  ministros, estavam industriais representando 30 milhões de empregos diretos e indiretos, cerca de 65% das exportações de manufaturados, chamando a atenção para o fato de que a indústria está na UTI e tem que ter condições para se recuperar. Se continuar assim, não terá”, falou.

Garcia lembra que a indústria não parou e está trabalhando com a segurança necessária para evitar o contágio pela Covid-19. “Bolsonaro ligou para o ministro Toffoli, combinou o encontro e foi lá mostrar a situação do Brasil para o chefe de outro poder. O presidente disse que o tema é tão grave que precisa da ativação de todos os poderes. É o medo de uma convulsão social, de saques, já que o medo fica muito grande e, quanto mais demorar, mais difícil será a retomada.”

Alexandre Garcia relembra que o Planalto está preocupado tanto com as mortes causadas pela Covid-19, quanto pelo ponto de retomada da economia brasileira, que pode entrar em colapso. “O presidente do Supremo disse que concorda com essa retomada coordenada e planejada, comandada pelo poder Executivo central, mas que prefeitos e governadores tenham a sua autonomia para agir, inclusive no controle da locomoção entre municípios e estados. Ficou a mensagem de que é necessária uma retomada antes que seja tarde”, concluiu.

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